O Jogo de Ripper

quando penso num policial, lembro-me imediatamente de escritores nórdicos, de enredos cheios de suspense, passados em cenários frios e sombrios. este livro de Isabel Allende não é nada disso. tem muito dela, da sua essência presente em todas as suas obras. e tem um fio condutor, um mistério que nos acompanha ao longo de todo o livro. é sem dúvida um policial, mas muito longe daquilo que quem se habituou a ler policiais de Stieg Larsson, Lars Kepler ou Karin Fossum, porque não tem, exceção para os últimos capítulos, o suspense a cada virar de página. é, se quisermos, um policial mais light, para quem balança muito mais para o lado do romance.
gostei tanto ou mais do que qualquer um dos títulos anteriores, reconhecendo a diferença no registo e o esforço para mergulhar num género que a própria autora já referiu não se sentir completamente à vontade. estruturalmente bem conseguido, este O Jogo de Ripper é sem dúvida uma boa surpresa. 

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