desde sempre me lembro de ter contribuído para o Banco Alimentar. comecei por contribuir com géneros, fiz depois uma reportagem sobre a instituição, fui voluntária no Pingo Doce da Avenida Almirante Reis durante 1 ano e meio ou 2 anos e depois, por motivos de saúde, limitei-me novamente a contribuir com alimentos. quando comecei a trabalhar, felizmente, passei a ter poder de compra para contribuir com mais e, dividida a conta cá por casa, quase enchemos um carrinho. é uma campanha de solidariedade que, por todos os motivos, me é muito grata.
esta foi a primeira recolha em que não participei. já estava preparada para adicionar items ao carrinho das doações [em alimentestaideia.net], quando me lembrei que podíamos encher o mesmo carrinho e entregá-lo à D. Fernanda. e foi o que fizemos: juntámos esforços e fui entregar-lhe tudo hoje à tarde. não questiono a seriedade e a validade do trabalho do Banco Alimentar, pelo contrário, acho louváveis e meritórias as suas ações. mas, se é verdade que uma coisa não impede a outra, também o é que com o nosso dinheiro não conseguimos infelizmente chegar a todo o lado. e se há alguém que conheço e a quem sei que a comida, mesmo as coisas mais básicas, faz mesmo falta... faço eu o meu pequeno Banco Alimentar, juntamente com as pessoas cá de casa. passei parte da tarde com ela e com a minha tia, que é vizinha e a ajuda também em pequenas coisas, como e quando é possível. quando me apercebi, eram nove da noite e mais do que horas de as deixar descansar. o tempo voou.
não há no mundo o que pague este sentimento de poder ajudar quem mais precisa. é um lugar comum, mas totalmente verdadeiro. gostava muito que o meu caminho profissional pudesse passar por ações de solidariedade, porque é o que faço com o coração. ao pé destas pessoas reais, que fazem parte da nossa vida e que passam necessidades naquilo que há de mais básico, todos os problemas do dia a dia perdem importância e ficam reduzidos a muito pouco. estes momentos ajudam-me também a minimizar as questões com que me vou debatendo e chateando todos os dias... porque afinal, no final do dia, quando chego a casa tenho um prato quente de comida caseira à espera e o conforto de um sofá e todas as comodidades que tantas vezes nos esquecemos que não chegam a todos. talvez nem à maioria.
ontem foi um dia bom. hoje foi um dia ótimo. pelo menos para o meu coração.
esta foi a primeira recolha em que não participei. já estava preparada para adicionar items ao carrinho das doações [em alimentestaideia.net], quando me lembrei que podíamos encher o mesmo carrinho e entregá-lo à D. Fernanda. e foi o que fizemos: juntámos esforços e fui entregar-lhe tudo hoje à tarde. não questiono a seriedade e a validade do trabalho do Banco Alimentar, pelo contrário, acho louváveis e meritórias as suas ações. mas, se é verdade que uma coisa não impede a outra, também o é que com o nosso dinheiro não conseguimos infelizmente chegar a todo o lado. e se há alguém que conheço e a quem sei que a comida, mesmo as coisas mais básicas, faz mesmo falta... faço eu o meu pequeno Banco Alimentar, juntamente com as pessoas cá de casa. passei parte da tarde com ela e com a minha tia, que é vizinha e a ajuda também em pequenas coisas, como e quando é possível. quando me apercebi, eram nove da noite e mais do que horas de as deixar descansar. o tempo voou.
não há no mundo o que pague este sentimento de poder ajudar quem mais precisa. é um lugar comum, mas totalmente verdadeiro. gostava muito que o meu caminho profissional pudesse passar por ações de solidariedade, porque é o que faço com o coração. ao pé destas pessoas reais, que fazem parte da nossa vida e que passam necessidades naquilo que há de mais básico, todos os problemas do dia a dia perdem importância e ficam reduzidos a muito pouco. estes momentos ajudam-me também a minimizar as questões com que me vou debatendo e chateando todos os dias... porque afinal, no final do dia, quando chego a casa tenho um prato quente de comida caseira à espera e o conforto de um sofá e todas as comodidades que tantas vezes nos esquecemos que não chegam a todos. talvez nem à maioria.
ontem foi um dia bom. hoje foi um dia ótimo. pelo menos para o meu coração.
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