o amor é

"... o amor é a maior distração da morte. É natural que ainda no século XXI se discuta o amor, porque o amor é a coisa que nos faz sentir mais vivos. É por amor que sofremos, é por amor que nos erguemos, é por amor que acordamos, é por amor que, muitas vezes, não conseguimos adormecer. Ainda faz sentido discutir o amor, sobretudo num tempo em que vivemos muita dispersão, em que o amor parece ter perdido importância e já não se ama da mesma forma eloquente de outros tempos. Tendo uma amostra tão larga do passado… Já fomos tão românticos e agora somos tão indiferentes… As mesmas pessoas que perguntam porque resistimos ao amor são aquelas que, no dia a dia, ficam em casa e não querem correr riscos. Acho que nesta altura, mais do que nunca, faz sentido discutir o amor."

Inês Meneses, Observador, 01 de dezembro de 2018


declaração de interesses: este livro tem por base um programa da rádio onde trabalho; e, além da imensa admiração profissional que tenho pelos autores, gosto muito da Inês. dito isto, este é um livro para ter sempre à cabeceira, porque nos faz pensar sobre aquilo que nos move: o amor. este sábado, o Observador publicou esta entrevista e, se lerem, vão perceber que só isso já dá vontade de abrir o livro e ler tudo de seguida até à última página. para depois revisitar, sempre que o amor não sorrir.

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