conheci a Sónia em setembro de 2008, na rádio. ela, uma máquina de boas ideias, tinha proposto um programa que tinha como objetivo seguir uma gravidez desde o dia em que um casal descobre que vai ter um bebé até ao dia do parto. chamava-se A Viagem da Cegonha e foi o primeiro programa que produzi com ela. ou melhor, foi o primeiro programa que produzi de todo.
desde essa altura, trabalhámos juntas em mais dois programas, sempre na Antena 1: o Portugal dos Pequeninos, com a visão maravilhosa que as crianças têm sobre vários temas que a Sónia lhes propunha (o amor, o dinheiro, a família, a velhice, etc.), e o Nós Vencedores, que mais não era do que um antídoto para a crise, com 5 histórias semanais de pessoas reais que remaram contra a maré e foram bem sucedidas ou simplesmente pessoas que venceram os maiores obstáculos que a vida lhes impôs: a infertilidade, o cancro, a crise, um vício, uma fobia, entre tantos tantos outros.
a Sónia é uma das pessoas mais generosas que conheço. o blog Cocó na Fralda, como ela tão bem explica neste vídeo, começou por ser um desabafo em forma de textos divertidos, uma espécie de catarse perante o cenário caótico, deslumbrante e enternecedor que os filhos sempre trazem à vida dos pais. mas, acrescento eu, com a notoriedade que ganhou, depressa se tornou num meio para chegar às pessoas e poder ajudá-las.
o jornalismo é - devia ser - essencialmente isso: uma forma de alerta público para o que está errado, para o que vai mal no nosso país, mas sobretudo contando histórias de pessoas que nos aproximem do país real; pessoas com garra, que lutam, que não baixam os braços, que sabem que a vida é muito mais do que uma barreira que é preciso superar. o programa Nós Vencedores foi disso um bom exemplo. e por isso ganhou um prémio de jornalismo, na vertente rádio, na área da Doença Renal Crónica, atribuído pela Sociedade de Nefrologia e pelo Cenjor.
entrevistada esta semana na Antena 1, a Sónia relembrou como foi esta viagem e o gozo que foi fazê-la. e eu orgulho-me de ter feito parte deste programa com ela. porque se há pessoas com o coração cheio de boa energia e vontade de ajudar, ela é seguramente uma delas.
desde essa altura, trabalhámos juntas em mais dois programas, sempre na Antena 1: o Portugal dos Pequeninos, com a visão maravilhosa que as crianças têm sobre vários temas que a Sónia lhes propunha (o amor, o dinheiro, a família, a velhice, etc.), e o Nós Vencedores, que mais não era do que um antídoto para a crise, com 5 histórias semanais de pessoas reais que remaram contra a maré e foram bem sucedidas ou simplesmente pessoas que venceram os maiores obstáculos que a vida lhes impôs: a infertilidade, o cancro, a crise, um vício, uma fobia, entre tantos tantos outros.
a Sónia é uma das pessoas mais generosas que conheço. o blog Cocó na Fralda, como ela tão bem explica neste vídeo, começou por ser um desabafo em forma de textos divertidos, uma espécie de catarse perante o cenário caótico, deslumbrante e enternecedor que os filhos sempre trazem à vida dos pais. mas, acrescento eu, com a notoriedade que ganhou, depressa se tornou num meio para chegar às pessoas e poder ajudá-las.
o jornalismo é - devia ser - essencialmente isso: uma forma de alerta público para o que está errado, para o que vai mal no nosso país, mas sobretudo contando histórias de pessoas que nos aproximem do país real; pessoas com garra, que lutam, que não baixam os braços, que sabem que a vida é muito mais do que uma barreira que é preciso superar. o programa Nós Vencedores foi disso um bom exemplo. e por isso ganhou um prémio de jornalismo, na vertente rádio, na área da Doença Renal Crónica, atribuído pela Sociedade de Nefrologia e pelo Cenjor.
entrevistada esta semana na Antena 1, a Sónia relembrou como foi esta viagem e o gozo que foi fazê-la. e eu orgulho-me de ter feito parte deste programa com ela. porque se há pessoas com o coração cheio de boa energia e vontade de ajudar, ela é seguramente uma delas.
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