aqui, para começar: Todos Por Um!
gostar, marcar presença, tornar-se dador. é simples, tão simples.
há alguns anos, tornei-me dadora de medula óssea, porque me parecia uma causa obrigatória, de cidadania e solidariedade. hoje alguém de quem ouvimos falar, amanhã perto de nós.
um dia recebi um telefonema, dizendo que uma pessoa próxima estava internada e que possivelmente precisaria de um transplante de medula. nesse momento, o chão foge debaixo dos pés, ficamos sem rumo. o monstro chamado pânico cresce a cada dia de internamento e em que não há resultados visíveis, não há dadores. fazemos tudo, fazemos tanto e esse tanto é sempre insuficiente para salvar a vida de quem mais gostamos.
felizmente, graças aos tratamentos, a aplasia medular passou de um monstro temido a doença crónica que a acompanhará o resto da vida, porém controlada.
há pouco mais de um ano, recebi um telefonema do CHSUL (Centro de Histocompatibilidade do Sul). havia alguém, com quem eu era compatível, que precisava da minha ajuda. eu tinha sido operada à coluna há 4 dias...!
não consigo até hoje descrever a imensidão daquela tristeza, que me consumia sem que eu tivesse culpa. a enfermeira que me telefonou, pressentindo a minha desilusão, disse-me que não me preocupasse que havia mais cinco possíveis dadores e que me tinham telefonado apenas para saber se estava disponível para fazer os testes iniciais. mas na minha cabeça ecoava apenas um "e se nenhum deles for compatível? e se fosse eu, que agora não posso mais ser dadora?". é uma sensação tão violenta, a de saber que não se pode ajudar. não porque não se quer (e como eu queria!), mas porque as circunstâncias não mais o permitem.
então passei a contribuir da única forma que sei e posso: divulgando, ajudando nas campanhas, criando outras. ao ler a história do Rodrigo, como tantos outros Rodrigos que não conhecemos, não hesitei: eu vou! vou ver as coisas lindas com que tanta gente contribuiu, vou ver as meninas lindas que organizaram este evento... e vou dar o meu ínfimo contributo.
e tenho a certeza que esta energia, esta esperança que é do tamanho de todos os corações juntos que se empenham nesta causa, vai valer muito a pena.
gostar, marcar presença, tornar-se dador. é simples, tão simples.
há alguns anos, tornei-me dadora de medula óssea, porque me parecia uma causa obrigatória, de cidadania e solidariedade. hoje alguém de quem ouvimos falar, amanhã perto de nós.
um dia recebi um telefonema, dizendo que uma pessoa próxima estava internada e que possivelmente precisaria de um transplante de medula. nesse momento, o chão foge debaixo dos pés, ficamos sem rumo. o monstro chamado pânico cresce a cada dia de internamento e em que não há resultados visíveis, não há dadores. fazemos tudo, fazemos tanto e esse tanto é sempre insuficiente para salvar a vida de quem mais gostamos.
felizmente, graças aos tratamentos, a aplasia medular passou de um monstro temido a doença crónica que a acompanhará o resto da vida, porém controlada.
há pouco mais de um ano, recebi um telefonema do CHSUL (Centro de Histocompatibilidade do Sul). havia alguém, com quem eu era compatível, que precisava da minha ajuda. eu tinha sido operada à coluna há 4 dias...!
não consigo até hoje descrever a imensidão daquela tristeza, que me consumia sem que eu tivesse culpa. a enfermeira que me telefonou, pressentindo a minha desilusão, disse-me que não me preocupasse que havia mais cinco possíveis dadores e que me tinham telefonado apenas para saber se estava disponível para fazer os testes iniciais. mas na minha cabeça ecoava apenas um "e se nenhum deles for compatível? e se fosse eu, que agora não posso mais ser dadora?". é uma sensação tão violenta, a de saber que não se pode ajudar. não porque não se quer (e como eu queria!), mas porque as circunstâncias não mais o permitem.
então passei a contribuir da única forma que sei e posso: divulgando, ajudando nas campanhas, criando outras. ao ler a história do Rodrigo, como tantos outros Rodrigos que não conhecemos, não hesitei: eu vou! vou ver as coisas lindas com que tanta gente contribuiu, vou ver as meninas lindas que organizaram este evento... e vou dar o meu ínfimo contributo.
e tenho a certeza que esta energia, esta esperança que é do tamanho de todos os corações juntos que se empenham nesta causa, vai valer muito a pena.
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