das leituras

Ken Follett será sempre Ken Follet. nos policiais, não nos épicos, género de que não gosto.
mas depois há as traduções. e quando são más [utilizando a palavra atora em vez de atriz, por exemplo] faz com que o livro fique ali, a meio caminho entre o desconsolo de ver a obra vandalizada e o querer gostar muito, ultrapassando essas pequenas falhas. 
gostei de Nome de Código Leoparda. não tanto como de Uma Fortuna Perigosa, que achei mais verosímil, embora o primeiro seja baseado em factos reais. e talvez por isso esperasse mais. o enredo parece caminhar sempre no sentido de um final esperado, como se a todas as dificuldades fosse inerente a fácil resolução. e, tendo em conta o cenário em que a história se desenrola - II Guerra Mundial - e as personagens em que se centra - um grupo de mulheres da Resistência -, esperava que o enredo se aproximasse mais daquilo que sabemos ter sido a realidade daqueles dias. de qualquer forma, mesmo com estas pequenas contrariedades, Follett nunca (me) desilude. 
segue-se o Prémio Leya, Debaixo de Algum Céu

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