A Vida em Surdina

não tem que ser um Nobel ou um Booker Prize. basta que me comova, divirta ou emocione. ou isso tudo junto. A Vida em Surdina é assim: com um humor tipicamente britânico, que arranca risos mesmo em dias difíceis, com uma série de descrições e situações que podiam passar-se connosco, na nossa casa ou com a nossa família. é essa capacidade que acho que a arte deve ter: a de chegar a quem a aprecia. autores como David Lodge, que não conhecia, fazem as minhas delícias, pela capacidade de abstração que as suas histórias proporcionam. há muito tempo que não me lembro de chorar a ler um livro. com Lodge, isso aconteceu. se isto não é boa literatura, não sei o que será. 


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