Seis Suspeitos

acabei finalmente os Seis Suspeitos. a leitura arrastou-se quase um mês, porque achei o livro chato e interminável. a culpa é minha, que tinha grandes expectativas, por se tratar do mesmo autor de Quem Quer Ser Bilionário. embora tenha um grande fascínio pela cultura indiana, nunca fui à Índia. já li alguns romances que, presumo, traduzem mais ou menos a realidade daquele país [O Tigre Branco, Entre os Assassinatos, O Deus das Pequenas Coisas ou Bombaim a um Mundo de Distância]. o Tigre Branco foi, sem dúvida, o que mais me fascinou, porque cumpriu na perfeição o que procuro num livro: criou imagens, transportou-me para uma realidade diferente, divertiu-me, levou-me a viajar, a conhecer, a descobrir.
com Seis Suspeitos, senti-me perdida. apesar de deixar muito a desejar no que ao português diz respeito, nota-se um esforço do(a) tradutor(a) para enquadrar o leitor sempre que há vocabulário específico que não tem tradução direta para a nossa língua. mas o livro é muito disperso, tenta enredar as histórias umas nas outras e acaba por ter muita informação paralela, o que torna a história confusa. tem momentos muito engraçados, em que é quase impossível parar de ler, mas depois desequilibra com capítulos muito enfadonhos. demasiado complexo, talvez, quando comparado com os que referi anteriormente. 

Comentários