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por vezes temos a sensação de que quase tudo está bem na nossa vida e agradecemos por isso. esquecemo-nos que a nossa memória interna, com uma capacidade limitada, vai armazenando tudo aquilo que nos acontece e que um dia atinge o limite. no meu caso, vou descobrindo e identificando os sinais e, aos poucos, tento respirar fundo e manter tudo sob controlo. mas há um dia, um momento, um acontecimento que traz tudo à superfície. não somos nós que escolhemos, é o nosso corpo que nos diz agora já chega, tens que pararo meu disse-me ontem, da pior forma possível.
isto para dizer que vivemos neste ritmo alucinado, não resolvendo os problemas na sua totalidade, fechamo-los em compartimentos na memória e podemos até esquecer-nos deles ou fingir que não existem... mas eles voltam sempre para nos lembrar que ficaram inacabados. 
é importante não nos levarmos ao limite, ouvir o que o nosso corpo diz, porque geralmente ele avisa quando alguma coisa não está bem. ignorar não é solução. eu tenho andado a ignorar o meu e ele achou por bem gritar comigo, por-me de castigo na cama. 
de facto ser adulto e resolver problemas dá trabalho. mas, como diz uma querida amiga, são os desafios que a vida nos coloca. e eu, aparentemente, tenho que aprender a encará-los de outra forma, mais serena e resolvida.

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