desde que fiz 18 anos, só não votei uma vez, nas autárquicas. tinha acabado de mudar de casa, não tinha ainda os dados atualizados e não me fazia sentido votar no concelho onde já não morava.
hoje, embora desiludida com a política, fui votar. a História conta-nos que o voto, sobretudo feminino, foi demasiado difícil de conquistar para agora nos darmos ao luxo de ficar em casa e deixar que outros decidam por nós. é pouco? será. mas é tanto um direito quanto um dever. basta que olhemos e nos consciencializemos do ponto a que chegámos. basta que olhemos para as taxas de abstenção dos últimos anos. basta que pensemos em todos os direitos que nos tiram todos os dias. basta que nos lembremos que o exemplo deixou de vir de cima e que a mentira descarada é agora o discurso dominante: o que agora é verdade, logo pode ser o seu contrário. basta que com apenas uma cruz tenhamos a força para dizer que país queremos, cá dentro e representado lá fora.
eu votei. e vocês?
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hoje, embora desiludida com a política, fui votar. a História conta-nos que o voto, sobretudo feminino, foi demasiado difícil de conquistar para agora nos darmos ao luxo de ficar em casa e deixar que outros decidam por nós. é pouco? será. mas é tanto um direito quanto um dever. basta que olhemos e nos consciencializemos do ponto a que chegámos. basta que olhemos para as taxas de abstenção dos últimos anos. basta que pensemos em todos os direitos que nos tiram todos os dias. basta que nos lembremos que o exemplo deixou de vir de cima e que a mentira descarada é agora o discurso dominante: o que agora é verdade, logo pode ser o seu contrário. basta que com apenas uma cruz tenhamos a força para dizer que país queremos, cá dentro e representado lá fora.
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