for no reason

hoje, por razão nenhuma, dei comigo a viajar no tempo. a abrir sem querer o baú da memória e a reencontrar momentos de que sinto saudades, mas nos quais, por essa razão, não penso com frequência. há pequenas coisas que parecem ter acontecido há uma vida, como se não tivessem sido comigo, como se eu olhasse agora para elas como quem olha para um filme, daqueles que dizemos que são o filme da nossa vida. curiosamente, este é. por todas as razões.
às vezes, nestas viagens, fica a nostalgia. depois, as memórias voltam aos lugares onde estavam guardadas e a vida segue. 


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