missão c(o)umprida

deixem-me que vos diga: a fita era enorme. enorme porque tinha 15 cm de largura por mais de um metro e meio de comprimento. e porque a minha letra é certinha e pequenina. e também porque só tinha três dias e meio para cumprir a missão impossível.
bom, como não é todos os dias que uma irmã queima as fitas, e ainda por cima me convida para madrinha, lá pus os neurónios a trabalhar para arranjar forma de não ter que escrever de uma ponta à outra. lembrei-me de colar umas 3 ou 4 fotografias ajustadas à largura. depois foi inventar dois testemunhos dos nossos gatinhos [sim, os animais de estimação, sobretudo quando se trata de uma futura veterinária, têm que ter o seu pequeno momento de glória]... e deixar o meu coração de mana falar. ou escrever, neste caso. confesso que deixei a tarefa para hoje de manhã, porque ao final de um dia de trabalho a inspiração é escassa. afinal foi só deixar o coração falar, porque a miúda é um orgulho e é fácil desejar-lhe o mundo. basta vê-la em ação e facilmente se comprova que ela não poderia ter outra profissão, tal é a intuição e o carinho com que trata todos os animais [mesmo aqueles que rosnam, mordem ou se atiram a ela].
eu emocionei-me, a tarefa foi bem sucedida e ela gostou muito. agora é só rumar a Évora para a cerimónia e acreditar e desejar que o seu caminho seja muito feliz.

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