um fim de semana perfeito

há coisas que aprendemos com o tempo e com a experiência. nunca gostei de grandes noitadas de copos, daquelas que duram até de manhã. fiz algumas no tempo da faculdade e confesso que por vezes, normalmente em fases de maior stress, acho que devia beber um copo a mais, o suficiente para ser mais descontraída. 
sempre preferi fazer festas de aniversário em casa, com as pessoas que me eram mais próximas, fossem amigos ou família. gostava, gosto dessa sensação de estar protegida e amparada, rodeada da generosidade de quem gosta de mim e faz tudo para que o meu dia seja especial e memorável. 
por tudo isso, prezo cada vez mais esses momentos. dou por mim tantas vezes a sentir falta de ter tempo para as pessoas, conversar com elas, senti-las através de um olhar ou de um sorriso, saber como estão. o tempo e todas as solicitações que temos à nossa volta absorvem-nos sem que consigamos dar conta disso. e esquecemo-nos que as pessoas que verdadeiramente importam estão sempre aqui por nós.
foi por isso que este ano, pela primeira vez, o meu dia de aniversário se multiplicou por três dias, numa quinta no Alentejo. lá, onde o tempo passa mais devagar, onde há espaço para passear, apanhar sol, dar um mergulho, jogar bilhar e estar horas à mesa a conversar. simpatia e hospitalidade à nossa espera. tudo correu bem. mesmo tudo. o que demonstra que, apesar de condicionados pelas rotinas de cada um, ainda sabemos estar todos juntos e felizes. não podia ter pedido mais. e um ano que começa assim, promete ser tão bom.
















fotos tiradas por mim com o telemóvel

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