um sábado escaldante

quando tenho que me levantar cedo a trabalho por causa de algum compromisso, sobretudo se for trabalho, a noite anterior é sempre um suplício: durmo mal, acordo imensas vezes com medo que o despertador não toque e desta vez ainda tive direito a um ataque de tosse do meu gato asmático, que precisou de tomar a bomba.
perante este cenário, acordar às sete de um sábado custou. só não foi pior, porque já estava um sol lindo àquela hora [como é raro levantar-me cedo, não fazia ideia que o sol já brilhava] e o ânimo melhorou. pés ao caminho, que a Feira do Livro espera por nós. correu tudo bem, foi uma manhã muito bem passada, e, apesar do cansaço, não a trocava por mais umas horas de sono.
entretanto, decidi aproveitar o pouco movimento da Feira à hora do almoço e ainda fui comprar alguns policiais que a minha irmã me tinha pedido. tudo isto debaixo de uns nada simpáticos 35 graus. eu, que sou a personificação do frio e por isso adoro o calor, hoje escorria água pela cara abaixo e sou capaz de jurar que a minha blusa quase se torcia. a vantagem deste tempo maravilhoso [para quem está de papo para o ar na praia] é que não tenho muito apetite e por isso como menos. ainda fui trabalhar até às cinco. chegada a casa, uma sesta de duas horas, um duche e fiquei como nova.
entretanto, trouxe mais dois títulos para a coleção, completamente de olhos fechados, só porque as sinopses me pareceram interessantes e porque um romance finalista do Prémio Leya é sempre de considerar.


sinopse
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