A rapariga no comboio

quando se fala muito de um livro, de um bestseller, a minha primeira reação é desconfiar. mas, se o livro for recomendado pelo meu querido João Gobern, a margem de erro é nula. portanto, férias só férias se levar um policial na mala e desta vez foi este o escolhido.
se vos disser que devorei o livro em três dias, entre mergulhos, banhos de sol e sestas, já disse quase tudo. achei-o viciante, como há muito não me acontecia com nenhum outro, fosse policial, romance ou de qualquer outro género. é um daqueles casos em que, às primeiras páginas, já imaginámos todo o cenário na nossa cabeça, como se estivéssemos a ver um filme. cumpre na perfeição o seu papel de entreter. trata-se de uma história que envolve três mulheres e cada uma, por capítulos, a conta do seu ponto de vista. dei por mim várias vezes a questionar esta capacidade surpreendente que nós, mulheres, temos por vezes de ter uma mente perfeitamente neurótica. só por isso, já é delicioso. mas depois há o mistério, que se adensa a cada capítulo. e, quer se goste quer não, a autora soube como levá-lo praticamente até ao fim. 
se forem adeptos de policiais e não tiverem muito tempo para ler, este é uma escolha acertada. em férias ou fora delas.

sinopse

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