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esta semana, aconteceu o que há muito não acontecia: fui duas vezes ao cinema. por vezes, passam-se meses e só vou quando há alguma coisa que quero mesmo muito ver. neste caso, só um valeu o preço do bilhete: Spectre, James Bond no seu melhor. isto é, para mim, que não sou a maior fã nem sequer vi todos os filmes, alguns deles, confesso, são grandes falhas na minha cultura geral. o outro foi escolhido sobretudo por ter a Meryl Streep no elenco, o que se revelou um valente engano, porque ela só entra em dois minutos do filme. As Sufragistas é um filme de época, baseado em factos verídicos e que contam a história de algumas das mulheres que, em Inglaterra, lutaram pelo direito ao voto feminino, no início do século XX. não pondo em causa a excelente qualidade do elenco (Carey Mullingan e Helena Bonham Carter, por exemplo), do ponto de vista do argumento, o filme é bastante desestruturado e deixa imensas pontas soltas. se só puderem ver um, o 007 é aposta garantida para quase três horas de entretenimento. 




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ofereceram-me há dias o livro que venceu o Prémio Leya deste ano. chama-se O Coro dos Defuntos, da autoria de António Tavares, e remonta a uma época em que o mundo parecia avançar em clima de convulsões sociais: da Guerra do Vietname a Martin Luther King, que lutava pelos direitos fundamentais do Homem, enquanto este pisava a Lua, os acontecimentos revestiam-se de importância à escala global. o contraponto é feito nesta aldeia, onde as principais preocupações se prendem com as colheitas ou os problemas mundanos, discutidos na tasca. mas também aqui há mistérios por desvendar e crimes sem resolução. coisas que tomam outras proporções, quando surge a primeira televisão...


sinopse
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logo à noite, no Coliseu dos Recreios, acontece o segundo concerto de Rodrigo Leão com a Orquestra Gulbenkian, num espetáculo que promete encher a alma da plateia. já tinha esgotado o Coliseu do Porto e, em Lisboa, a recepção é certamente igual e é mesmo impossível ficar indiferente.

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a sugestão para um domingo de preguiça, em que gostamos de acordar tarde e não olhar para o relógio o resto do dia, vai para o Kaffeehaus, na zona do Chiado, onde o brunch nunca desilude. há quatro opções, que vão das sugestões mais saudáveis, que incluem iogurte com muesli e fruta, às mais pecaminosas (e saborosas!), onde não faltam o pão austríaco, os queijos, a salsicha de Viena ou mesmo o bolo mármore e a Nutella. há para todos os gostos.

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