Spotlight

quando vi Carol, achei que todos os filmes (nomeados para os Óscares) que visse depois não me arrebatariam da mesma forma. se é que o fariam. tudo aquilo que eu pudesse dizer sobre este filme ficaria muito aquém deste texto. por isso, limito-me a copiar o link e a guardar para mim tudo o que de bom o filme me suscitou, porque tem certamente um impacto maior em quem é do meio. 
eu, bom... eu gostava de saber escrever assim.



Através dos olhos destes jornalistas, somos confrontados com realidades sujas e duras de aceitar, cara a cara com um número deprimentemente grande de vítimas inocentes. E é aí, perante o confronto com esta realidade, que todos os artifícios desaparecem. Toda as maquinações da criação artística se tornam invisíveis e só resta o espetador e a história. Habituados que estamos a celebrar o trabalho de realizadores cuja visão é mais palpável “a olho nu”, por vezes negligenciamos a generosidade de artistas como Tom McCarthy. Sem qualquer hesitação ou vestígio de ego, o realizador serve aqui um propósito maior que o da sua própria ostentação. E o que é, se não isso, o jornalismo?

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