gimme 5

ano novo, nova corrida aos festivais de cinema e respetivos prémios. os filmes que estreiam a partir de final do ano são indiscutivelmente melhores do que os que vemos em cartaz durante o verão, por exemplo. por isso, se há boa altura para investir umas tardes no cinema, é esta. a escolha é minha e a ordem perfeitamente aleatória. 

Aliados
a II Guerra Mundial é um dos temas que mais me interessa e é raro perder um filme sobre ele. mas, se além disso, for protagonizado pelo Brad Pitt e pela Marion Cotillard, e tiver pelo meio uma história de amor, passa para o nível de imperdível. já está no cinema desde o início de dezembro, por isso, se não viram, é melhor apressarem-se.





Beleza Colateral
foi o filme da época natalícia, que, excecionalmente este ano, foi bem mais virado para a lágrima do que para as gargalhadas. o elenco é irrepreensível - Will Smith, Kate Winslet, Edward Norton, Helen Mirren e Keyra Knightley, para nomear apenas alguns - e a sinopse irresistível: em Nova Iorque, um publicitário de sucesso tem de reconstruir a sua vida, depois de uma tragédia pessoal; para aliviar a sua dor, começa a escrever cartas que questionam o universo, dirigidas ao Amor, ao Tempo e à Morte e, curiosamente, recebe respostas...



La La Land
é certo que ainda não estreou por cá (está previsto para 26 de janeiro), mas quem é que não quer ver o musical que arrecadou os sete Globos de Ouro para que estava nomeado e que tem como protagonistas Ryan Gosling e Emma Stone? um pianista de jazz, uma aspirante a atriz e Los Angeles como pano de fundo. é melhor não contar muito mais, vejam que não se vão arrepender.



Lion - a Longa Estrada para Casa
é mais um filme a puxar à lágrima, mas este baseado numa história verídica: 25 anos depois de ter entrado sozinho num comboio, de se ter perdido em Calcutá, a 1500 km de casa, e de ter sido adotado por um casal australiano, Saroo decide procurar a sua família biológica; a vontade de querer saber quem é e conhecer as suas origens levam-no de volta à Índia, numa viagem que não só emociona, como nos faz suspirar por uma viagem assim.



Manchester by the Sea 
diz-se que é um bom candidato ao Óscar de Melhor Filme e que Casey Affleck poderá ganhar também levar uma estatueta para casa. quanto a prémios não sei; o que sei é que uma caixa de lenços é certamente insuficiente para pouco mais de duas horas de filme. um drama passado na costa do Massachussetts a que ninguém poderá ficar indiferente.


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