Berlim I

foi uma decisão espontânea: os voos estavam estranhamente baratos para esta época do ano, ainda não havia planos para as férias e tinha alojamento em casa de família; por isso, à pergunta vamos? seguiu-se um já tenho a mala pronta!

quando contava que ia a Berlim em agosto, toda a gente me dizia para me preparar para o mau tempo. felizmente, enganaram-se: na minha quarta ou quinta vez na Alemanha, finalmente havia calor. foi uma semana de verão com tudo a que tínhamos direito: muito sol, o termómetro sempre para lá dos trinta graus e até uma chuvinha numa noite quente de verão. perfeito para mim!

como estava bom tempo, a ideia era aproveitar ao máximo os espaços ao ar livre. tinha pesquisado um guia e apontado o que era essencial ver, sobretudo coisas relacionadas com a II Guerra Mundial, tema que me desperta sempre muito interesse.

Berlim é uma cidade extraordinária! de grande dimensão, muito urbana, de arquitetura imponente. é uma cidade cheia de História e cultura, ainda muito enraizada na herança de duas guerras mundiais, com todos os monumentos a não deixar esquecer o que a História, em circunstância alguma, não deve apagar. à semelhança de outras cidades alemãs - e talvez seja uma das poucas coisas em comum -, é muito voltada para fora, com parques maravilhosos e jardins em cada esquina. Berlim superou largamente as minhas expectativas, talvez por não saber bem o que ia encontrar nem ter tido muito tempo para pensar; a oportunidade surgiu e nós fomos. é quase um país dentro de outro país, de tão diferente que é do resto da Alemanha. é, sem dúvida, uma capital europeia, com tudo o que de bom e de mau isso lhe traz: a oferta cultural, a segurança, a urbanidade, os transportes, mas também a poluição ou o estilo de vida apressado. contrariamente ao que me venderam, achei os berlinenses pessoas disponíveis e simpáticas, dentro daquele padrão alemão que não é excessivamente caloroso.

deixo-vos algumas fotos. as histórias da viagem seguem num próximo post.