os (meus) melhores concertos de 2018

como é habitual, perdi a conta à quantidade de espetáculos a que fui este ano. mas há dias, a olhar para a agenda, lembrei-me de alguns concertos de que gostei muito e achei que valia a pena fazer o top dos meus favoritos para memória futura. sim, que a minha é tão má que, se não escrever, dificilmente me recordo daqui a uns tempos. todos me marcaram por razões diferentes, a ordem é meramente cronológica.


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Benjamin Clementine, 29 de março, Campo Pequeno
a sala está longe de ser a minha favorita, mas adorei o concerto. inexplicavelmente, foi a primeira vez que vi Benjamin Clementine ao vivo e só me arrependo de não o ter feito antes. conseguiu ser um concerto intimista, cheio de momentos tocantes até para quem não conhece bem o trabalho dele. 

Editors, 20 de abril, TonHalle München
não foi a primeira vez que vi um concerto fora do país, mas foi a primeira vez que vi os Editors, banda que adoro. outra daquelas falhas sem desculpa, mas que foi largamente compensada: um concerto fantástico, numa cidade onde já tinha estado, mas que conhecia muito mal, numa viagem muito divertida. 

Arcade Fire, 23 de abril, Campo Pequeno
é, sem dúvida, uma experiência imperdível para quem gosta de música e de concertos. não há como explicar a energia dos Arcade Fire em palco. só vendo um concerto deles, porque, por muito que vos quisesse transmitir, ficaria sempre aquém do que eles cantam, dançam, tocam e mexem com o público. são muitos e fazem a festa. e o público alinha desde a primeira canção. 

Orquestra Gulbenkian, 08 de setembro, Vale do Silêncio
bandas sonoras de filmes intemporais, assim se apresentou este concerto promovido pela EGEAC, que ganhou também muito pela envolvência: o Vale do Silêncio, nos Olivais, é um parque enorme, onde alguns milhares de pessoas assistiram, sentadas na relva numa noite de verão, ao regresso da maestrina Joana Carneiro. canções que todos associamos ao grande ecrã, numa noite silenciosa (de facto) para ouvir a Orquestra e as confissões da maestrina. 

José González, 02 de outubro, Coliseu de Lisboa
a última vez que o tinha visto não tinha adorado: sozinho, com a sua guitarra acústica, no palco da Aula Magna, deu um concerto morno, que só confortou quem assistiu porque... bom, é o José González. desta vez, no Coliseu e acompanhado pela sua orquestra, foi bem diferente e só tive pena que acabasse tão cedo, porque acho que ficaria a noite inteira a ouvi-los aquecer-me o coração. novas roupagens para as músicas de sempre, novas canções também, diálogo com o público... e até um berbequim inesperado no final. foi completo e eu não trocaria aquela noite por nada.

depois, houve estes cinco que, não tendo sido perfeitos como os anteriores, merecem menções honrosas no meu top, porque se aproximaram bastante disso. à semelhança dos restantes, sem nenhuma ordem específica que não a cronológica.

As Canções de Leonard Cohen, 14 de março, Coliseu de Lisboa - homenagem ao músico com David Fonseca, Jorge Palma, Márcia, Mazgani, Miguel Guedes e Samuel Úria
Feist, 09 de setembro, Coliseu de Lisboa
David Fonseca, 14 de novembro, Coliseu de Lisboa - comemoração de 20 anos de carreira
Márcia, 30 de novembro, Capitólio
Lisbon Film Orchestra, 09 de dezembro, Campo Pequeno - espetáculo de Natal

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