para quem adora viajar, uma série que tem Around the World no título chama logo a atenção. mais ainda se se chamar Sex & Love e for da autoria da jornalista da CNN Christiane Amanpour. relações amorosas, intimidade, amor, sexualidade: como é que se vive tudo isto em culturas tão diferentes como Tóquio, Deli, Beirute, Berlim, Acra e Xangai? de forma muito informal e descontraída, e sobretudo sem fazer juízos de valor, a jornalista procura perceber como é que a cultura das relações tem evoluído, ou não, ao longo dos séculos; como é que a preponderância do mundo masculino ainda é tão presente nos países não ocidentais; qual o papel da mulher na sociedade, na família, no mundo do trabalho; como é que as minorias sexuais se integram nas sociedades que supostamente caminham para se tornarem cada vez mais progressistas e tolerantes (achamos nós, no ocidente)? Amanpour tem diálogos muito divertidos, mas também esclarecedores, sobre o que é que cada indivíduo procura, independentemente da sua orientação sexual. cada episódio deste documentário desconstrói muitas das ideias pré-concebidas que temos do que é o amor, a paixão, o desejo ou a vontade, e obriga-nos a uma reflexão profunda sobre a forma como olhamos para as nossas próprias relações. quantas vezes aquilo que é banal para nós numa relação amorosa ou sexual não é surpreendente ou repulsivo para outra pessoa que partilha a mesma cultura ou até o mesmo círculo social que nós?
Amanpour procura também perceber como é que a(s) arte(s) é uma fonte essencial de libertação de muito daquilo que as sociedades reprimem nos indivíduos, o que se revela através da fotografia, da pintura, do cinema ou da música, por exemplo. cada episódio é uma surpresa, que nos revolta, encanta, enternece ou simplesmente surpreende, como devem ser todas as coisas sobre as quais não pensamos por acharmos que a nossa normalidade é a correta e a que vigora para toda a gente. e essa certeza não podia estar mais errada. na Netflix.
Amanpour procura também perceber como é que a(s) arte(s) é uma fonte essencial de libertação de muito daquilo que as sociedades reprimem nos indivíduos, o que se revela através da fotografia, da pintura, do cinema ou da música, por exemplo. cada episódio é uma surpresa, que nos revolta, encanta, enternece ou simplesmente surpreende, como devem ser todas as coisas sobre as quais não pensamos por acharmos que a nossa normalidade é a correta e a que vigora para toda a gente. e essa certeza não podia estar mais errada. na Netflix.
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