não leiam isto...

... se forem como eu: valentões, mas com medo de apagar a luz, quando lêem policiais antes de dormir. :)
comecei a ler policiais por causa da minha irmã. quando era mais nova e tinha todo o tempo do mundo para ler (e muito menos sono do que carrego hoje em dia), andava sempre com um romance ou um clássico atrás. por maior que fosse o livro, não saía de casa sem ele, porque era quase certo que ao longo do dia ia ter sempre um momento para ler umas páginas. a minha irmã lia menos, mas quando pegava num policial era incapaz de parar até chegar ao fim. ainda hoje é assim. foi por sugestão dela que entrei no fabuloso mundo dos policiais e nunca mais saí. mas acho que também ganhei o gosto porque comecei com um bom livro: O Hipnotista, do casal Lars Kepler. entusiasmei-me e fui lendo todos. 
Stalker foi aquele que foi ficando em espera, porque há tanto para ler, que tive de fazer uma pausa nos policiais. mas, assim que lhe peguei, só precisei de duas semanas para devorar as quase 600 páginas de suspense que o livro tem. quem conhece o comissário Joona Lina vai encontrar mais um capítulo da sua vida, agora tão distante daquilo que já foi. um serial killer começa (ou recomeça?) a matar uma série de mulheres, mas o padrão não é óbvio. há um padre suspeito, mas está preso numa instituição psiquiátrica. a nova comissária da polícia, prestes a dar à luz, garante que isso só acontecerá depois de encerrar o caso. há um psiquiatra que hipnotiza os pacientes para os ajudar... ou terá outro objetivo? e como é que a pianista cega encaixa em toda a história? onde estaria Joona Lina escondido todos estes anos e porquê? enfim, mistérios e suspense não faltam neste enredo. para mim, o único problema é ser tão bem escrito e tão real, que: a) é impossível parar de ler; b) sempre que li alguns capítulos à noite, fui incapaz de me levantar da cama para ir à casa de banho antes de adormecer.

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