São Miguel, Açores, de 19 a 24 de junho: foi assim que começou a minha marcação das férias de verão. deram-me as datas, comprei os voos e só depois decidi prolongar os dias, já que havia feriados em junho e eu também fazia anos. sei que o que vou escrever é polémico, mas eu não tinha qualquer expectativa em relação aos Açores. nem sequer era um destino prioritário. mas, como toda a gente que gosta de viajar, se a oportunidade surgir e houver verba disponível, porque não?
éramos quatro: a minha prima, grávida de seis meses, o marido dela, o irmão e eu. como a viagem ainda era uma prenda de casamento em atraso que o casal estava a gozar, pediram-nos se nos importávamos de fazer o plano da viagem, ao que eu e o J. acedemos todos contentes (faço isso tantas vezes para amigos e família, que com muito mais gosto faço para mim).
como quase toda a gente já foi aos Açores, há sempre mil palpites que nos dão antes de irmos: tens de comer ali, tens de ir ver não sei o quê, alugar carro acolá, não podes mesmo perder aquele sítio magnífico. apontei algumas dicas, pesquisei outras. mas, no que ao alojamento diz respeito, fomos unânimes: Airbnb. poupávamos mais e dava-nos maior liberdade, caso quiséssemos fazer refeições em casa. fiz uma pré-seleção de várias casas e depois, com o meu primo, decidimos o vencedor. :) os critérios foram simples: proximidade ao aeroporto e ao centro de Ponta Delgada. se nunca foram a São Miguel, fiquem com esta ideia: tudo é perto. o máximo que andam de carro para chegar ao ponto mais afastado de onde estiverem é cerca de uma hora e meia, por isso o conceito de longe é muito diferente de qualquer outro ponto no continente.
escolhemos esta casa, que recomendamos a 200%. antes de mais, a anfitriã, a Rita, foi sempre muito disponível e simpática; uns dias antes do voo, enviou-nos algumas dicas sobre a ilha, a meteorologia e roupa recomendada ou mesmo o percurso até casa. não estando em São Miguel no dia da nossa chegada, pediu a uma das irmãs que nos fosse buscar ao aeroporto e nos desse boleia. teve ainda a amabilidade de nos deixar dois ou três mapas e um caderno escrito por si com todos os lugares essenciais e alguns restaurantes que recomenda. a cereja no topo do bolo foi o cesto de biscoitos caseiros e algumas coisas para o pequeno almoço. a casa ficava a cinco minutos a pé do centro e não mais do que cinco de carro do aeroporto. nas proximidades, tinha o centro comercial com hipermercado, vários restaurantes e a marina, onde apanhámos o barco para ver as baleias [post sobre isso mais à frente]. não sendo muito grande, era ideal para nós: no piso térreo tinha a sala e a cozinha; no primeiro andar, o quarto que dividi com o meu primo e a casa de banho; no segundo andar, o quarto de casal e um pequeno terraço, ideal para noites de verão. a limpeza era impecável, a cozinha estava toda equipada e até nos deixaram toalhas castanhas para levarmos para a Poça da Dona Beija, onde as águas férreas mancham a roupa. é também a casa ideal para um casal que viaje com dois filhos. mais uma vez usei esta plataforma e mais uma vez tive a sorte de correr tudo lindamente. se considerarem esta possibilidade numa ida a Ponta Delgada, não deixem de espreitar a casa da Rita.
éramos quatro: a minha prima, grávida de seis meses, o marido dela, o irmão e eu. como a viagem ainda era uma prenda de casamento em atraso que o casal estava a gozar, pediram-nos se nos importávamos de fazer o plano da viagem, ao que eu e o J. acedemos todos contentes (faço isso tantas vezes para amigos e família, que com muito mais gosto faço para mim).
como quase toda a gente já foi aos Açores, há sempre mil palpites que nos dão antes de irmos: tens de comer ali, tens de ir ver não sei o quê, alugar carro acolá, não podes mesmo perder aquele sítio magnífico. apontei algumas dicas, pesquisei outras. mas, no que ao alojamento diz respeito, fomos unânimes: Airbnb. poupávamos mais e dava-nos maior liberdade, caso quiséssemos fazer refeições em casa. fiz uma pré-seleção de várias casas e depois, com o meu primo, decidimos o vencedor. :) os critérios foram simples: proximidade ao aeroporto e ao centro de Ponta Delgada. se nunca foram a São Miguel, fiquem com esta ideia: tudo é perto. o máximo que andam de carro para chegar ao ponto mais afastado de onde estiverem é cerca de uma hora e meia, por isso o conceito de longe é muito diferente de qualquer outro ponto no continente.
escolhemos esta casa, que recomendamos a 200%. antes de mais, a anfitriã, a Rita, foi sempre muito disponível e simpática; uns dias antes do voo, enviou-nos algumas dicas sobre a ilha, a meteorologia e roupa recomendada ou mesmo o percurso até casa. não estando em São Miguel no dia da nossa chegada, pediu a uma das irmãs que nos fosse buscar ao aeroporto e nos desse boleia. teve ainda a amabilidade de nos deixar dois ou três mapas e um caderno escrito por si com todos os lugares essenciais e alguns restaurantes que recomenda. a cereja no topo do bolo foi o cesto de biscoitos caseiros e algumas coisas para o pequeno almoço. a casa ficava a cinco minutos a pé do centro e não mais do que cinco de carro do aeroporto. nas proximidades, tinha o centro comercial com hipermercado, vários restaurantes e a marina, onde apanhámos o barco para ver as baleias [post sobre isso mais à frente]. não sendo muito grande, era ideal para nós: no piso térreo tinha a sala e a cozinha; no primeiro andar, o quarto que dividi com o meu primo e a casa de banho; no segundo andar, o quarto de casal e um pequeno terraço, ideal para noites de verão. a limpeza era impecável, a cozinha estava toda equipada e até nos deixaram toalhas castanhas para levarmos para a Poça da Dona Beija, onde as águas férreas mancham a roupa. é também a casa ideal para um casal que viaje com dois filhos. mais uma vez usei esta plataforma e mais uma vez tive a sorte de correr tudo lindamente. se considerarem esta possibilidade numa ida a Ponta Delgada, não deixem de espreitar a casa da Rita.
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