eu não era assim, não era mesmo. e provavelmente antes, com a minha indiferença, era mais feliz. ou pelo menos não sofria tanto.
antes de adotar um gato, há quase três anos, não ligava nenhuma a animais. não lhes fazia mal, longe disso. só não lhes ligava. gatos então jamais, tinha aquela ideia pré-concebida de que são independentes, egoístas e incapazes de se afeiçoarem aos donos. gostava mais de cães e tinha aquela ideia idílica de um dia hei-de ter um, mas só se os meus filhos pedirem. como ainda não tenho filhos, a desculpa da falta de tempo para cuidar de um cachorro e a prisão que ele representa foi-me sempre servindo de desculpa. mas desculpa de quê, se na verdade ter ou não um animal é uma opção, não uma obrigação ou imposição social?
enfim. no dia em que uma pequena bola de pêlo felina com um mês e meio entrou lá em casa, tudo mudou. e inicialmente não foi para melhor. o nosso período de adaptação um ao outro foi complicado, pensei mesmo em dá-lo a alguém que cuidasse dele melhor do que eu. ou seja, que conseguisse demonstrar mais afeto e vontade de ter um gato a tomar literalmente conta da casa. depois o tempo foi passando, começámos a entender-nos e hoje não me imagino a viver sem ele, o gato mais meigo que alguma vez conheci e que passo os dias a mimar.
foi ele que, sem saber, me foi moldando, amolecendo o coração. agora já não consigo ficar indiferente aos apelos de animais abatidos, aos animais abandonados e a todos aqueles que não tiveram a sorte de ter alguém que lhes dê amor e carinho.
esta exposição tem por isso todo o mérito, por chamar a nossa atenção para todos os animais que de uma ou outra forma, por limitações várias, ficam privados de um dono e a sua salvação têm sido as associações que os recolhem, mas que muitas vezes não lhes podem dar todas as condições que uma família de acolhimento oferece.
mais informações aqui.
antes de adotar um gato, há quase três anos, não ligava nenhuma a animais. não lhes fazia mal, longe disso. só não lhes ligava. gatos então jamais, tinha aquela ideia pré-concebida de que são independentes, egoístas e incapazes de se afeiçoarem aos donos. gostava mais de cães e tinha aquela ideia idílica de um dia hei-de ter um, mas só se os meus filhos pedirem. como ainda não tenho filhos, a desculpa da falta de tempo para cuidar de um cachorro e a prisão que ele representa foi-me sempre servindo de desculpa. mas desculpa de quê, se na verdade ter ou não um animal é uma opção, não uma obrigação ou imposição social?
enfim. no dia em que uma pequena bola de pêlo felina com um mês e meio entrou lá em casa, tudo mudou. e inicialmente não foi para melhor. o nosso período de adaptação um ao outro foi complicado, pensei mesmo em dá-lo a alguém que cuidasse dele melhor do que eu. ou seja, que conseguisse demonstrar mais afeto e vontade de ter um gato a tomar literalmente conta da casa. depois o tempo foi passando, começámos a entender-nos e hoje não me imagino a viver sem ele, o gato mais meigo que alguma vez conheci e que passo os dias a mimar.
foi ele que, sem saber, me foi moldando, amolecendo o coração. agora já não consigo ficar indiferente aos apelos de animais abatidos, aos animais abandonados e a todos aqueles que não tiveram a sorte de ter alguém que lhes dê amor e carinho.
esta exposição tem por isso todo o mérito, por chamar a nossa atenção para todos os animais que de uma ou outra forma, por limitações várias, ficam privados de um dono e a sua salvação têm sido as associações que os recolhem, mas que muitas vezes não lhes podem dar todas as condições que uma família de acolhimento oferece.
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