se ao menos...

... todas as pessoas tivessem este discernimento, esta civilidade, este carinho, esta clarividência de perceber que as relações acabam, mas houve (ou há) uma cumplicidade e uma intimidade partilhadas, um amor que fica. se não o mesmo, diferente. mas amor.

Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.
(...)
Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida.

Gregório Duvivier sobre Clarice Falcão, Folha de S. Paulo, 12 de setembro de 2016

Comentários

Dulce disse…
tão lindo o que ele disse ...comovente até.
Também me pergunto, ao ver certos ex casais, para onde foi o amor e de onde vem aquele rancor e desprezo onde antes havia uma relação tão bonita.
Será assim tão difícil aceitar que, por muito bonita que tenha sido a "viagem" esta chega sempre ao fim e que o que faz sentido e nos faz bem é guardar e saborear os momentos felizes vividos durante esse percurso, com serenidade e respeito.
Afinal ainda existem homens sensíveis!! Eles "andem "aí ;)
Enjoy the Ride disse…
eu conheço alguns. :) como também existem mulheres que têm um calhau no lugar do coração. enfim, as relações são complicadas e a maior parte das pessoas não ajuda.